INSS: Fila aumenta 13% em 2023 e tempo de espera sobe para 85 dias
A fila de espera do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aumentou 143.464 de pessoas de dezembro de 2022 a janeiro de 2023, totalizando 1.231.322 de segurados à espera de algum benefício, segundo dados do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) obtidos via Lei de Acesso à Informação.
Além do aumento na fila, houve também acréscimo no tempo médio de espera para resolver o problema: de 79 para 85 dias. Oficialmente, o prazo precisa ser de 45 a 60 dias.
A fila de espera do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aumentou 143.464 de pessoas de dezembro de 2022 a janeiro de 2023, totalizando 1.231.322 de segurados à espera de algum benefício, segundo dados do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) obtidos via Lei de Acesso à Informação.
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Além do aumento na fila, houve também acréscimo no tempo médio de espera para resolver o problema: de 79 para 85 dias. Oficialmente, o prazo precisa ser de 45 a 60 dias.
Sobre o aumento no tempo de espera, Diego Cherulli, vice-presidente do IBDP, acredita que o efeito se dá por conta da demora na nomeação do presidente do INSS, da convocação dos aprovados no concurso de 2022 e na nomeação de cargos chave tanto no INSS, quanto no CRPS, o que atrapalha todo o sistema e fluxo da autarquia. Desde o início do ano, o INSS está com presidentes interinos.
Mutirões pelo país
O ministro da Previdência, Carlos Lupi, disse que a estruturação de “mutirão” irá reduzir a fila de análise de pedidos no INSS. O anúncio foi feito em reunião com representantes dos trabalhadores na sexta-feira (17).
Priorizando as regiões Norte e Nordeste para iniciar as ações concentradas de atendimento nos próximos meses, Lupi ratificou o compromisso do governo Lula de eliminar as pendências acumuladas nos últimos anos.
“O mutirão de serviços, que inclui a área de perícia médica, permitirá a redução mais rápida da fila”, disse, ao destacar a qualificação dos servidores.
“Estamos buscando o aprimoramento das rotinas administrativas para viabilizar, até o final do ano, a análise das requisições em até 45 dias”, projetou o ministro, que estava acompanhado do presidente do INSS, Glauco Wanburg, e do deputado estadual Márcio Nakashima.
Em paralelo, o Ministério também promove a consolidação de acordos de cooperação com as organizações sindicais nos estados.
“Estamos criando uma rede integrada para garantir a cidadania de mais de 37 milhões de beneficiários da Previdência. E os sindicatos são parceiros essenciais, pois estão na ponta dialogando e auxiliando os trabalhadores que contribuem para ter a proteção social”, explicou Lupi.
Fonte: economia.ig.com.br